sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Sozinho em Jericoacoara


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          Como sempre, adianto que o texto a seguir reflete apenas a minha opinião, baseada nos meus gostos, desgostos, preferências e implicâncias. Não encare como um guia definitivo, pois não sou o dono da verdade e não tenho a intenção de sê-lo. Ao compartilhar tais informações, busco auxiliar quem, assim como eu, prefere viajar de forma independente. Utilize apenas o que considerar útil. Deixe para ter as suas próprias impressões. É isso que faz valer a pena, experimentar pra ver se gosta.

          Outra coisa importante: eu estive em Jericoacoara entre os dias 10 e 19 de dezembro de 2012. Logo, se você vai em outra época do ano, pode encontrar as coisas um pouco diferentes. Não que lá faça frio – isso jamais – mas pode ser época de chuva, o mar estar mais revolto, essas coisas. Informe-se.

EDIT: Voltei para lá entre os dias 19 e 26/09. Não choveu, sol todos os dias, porém a praia principal tinha MUITO sargaço. Estava bem feia. Porém, o praia da Malhada continua excelente para banho.

            Dito isso, vamos ao que interessa:

Como chegar: Existem três formas de se chegar até Jeri: vindo do Piauí, depois de passar pelo Delta do Parnaíba, seguindo até Camocim e de lá até Jeri; de Fortaleza, contratando um transfer particular num 4x4, onde você pode escolher o horário da partida, sem depender de ônibus. Como eu jamais usei uma dessas modalidades, não comentarei a respeito. Se procura um deles, vai pro Google e boa sorte. A terceira forma – e creio que a mais usada – e sair de Fortaleza de ônibus, seguir até Jijoca e de lá pegar a jardineira até Jeri.
            Quem leva é a FretCar - www.fretcar.com.br. No site dá pra fazer a simulação da compra de passagens, assim você já sabe os horários que estão disponíveis para ida e para a volta, porém eu não consegui concluir o procedimento de compra. Fiz toda a negociação por esse e-mail: leno@openpoint.tur.br (Jorge Leno). Você envia as datas e os horários que vai e volta, seus dados e eles informam uma conta para você depositar o valor das passagens; paguei R$ 130,00 ida e volta (esse preço inclui tanto o ônibus quanto a jardineira, você recebe as quatro passagens de uma vez só). Feito isso, eles enviam uma confirmação da compra e, quando chegar em Fortaleza, retira as passagens assim que desembarcar no aeroporto (bem na saída do desembarque, existe o guichê OPEN POINT, fácil achar). ATENÇÃO: a agência não fica 24 horas aberta no aeroporto, logo, se seu vôo chega de madrugada, já combine com eles como fazer para retirar as passagens, se existe algum outro local pra isso. Aí você pergunta: “mas é obrigatório comprar ida e volta?”. Claro que não. Eu comprei, pois já tinha todo o roteiro pronto, não poderia ficar mais dias lá além do previsto – e também não iria voltar antes da hora. Mas, mesmo que não compre a volta junto com a ida, é bom comprar a mesma com antecedência, uma vez em Jeri. Dependendo da época, pode lotar e eu não sei se eles colocam carros extras para rodar.


EDIT: A Open Point não existe mais. Comprei as passagens pelo site e levei comigo o recibo impresso. Agora a própria Fret Car tem uma agência no saguão do aeroporto. Chegamos de madrugada e já conseguimos trocar as passagens. ATENÇÃO: o guichê fica fechado da noite de sábado até a manhã de domingo. O site da empresa diz qual o horário correto de funcionamento.


            O ônibus sai do aeroporto, passa pela rodoviária e depois pela Beira Mar (parando em frente ao Hotel Praiano) antes de pegar a estrada rumo a Jeri. Aí depende do seu roteiro, onde quer pegar o mesmo. Se vai ficar uns dias em Fortaleza, talvez seja interessante na Beira Mar; se vai direto do aeroporto, pega lá mesmo (dependendo do horário de chegada do seu vôo, senão vai ter que ficar horas esperando no saguão). Eu não iria fazer turismo em Fortaleza mas, para não ficar esgotado, reservei uma noite num hotel em frente à rodoviária, assim dormi uma noite com conforto e no dia seguinte, às oito da manhã, já estava na rodoviária. O hotel é “Amaruama”, comprei pelo Decolar e paguei, na época, R$ 155 a diária; hotel decente (a localização ‘em frente à rodoviária’ pode assustar), limpo, confortável, recomendo, basta atravessar a rua e pronto. Foi ótimo fazer isso. Deveria ter feito na volta, inclusive, pois decidir vir direto e quase morri de tanto cansaço. Na volta pra Jeri, o ônibus também faz as paradas na Beira Mar, aeroporto e rodoviária, nessa ordem. IMPORTANTE: caso vá pela rodoviária, antes de embarcar é preciso pagar a taxa de embarque; procure pela Fret Car e compre o passe do embarque.

EDIT: O hotel Amaruama, agora em 2017, custou R$ 209,00 a diária. Quando chegamos, a recepção fez o check-in, cobrou, mas não avisou que estava sem água. Pois é. Saímos para comer e nada da água ter voltado. Acabaram nos mudando de quarto, para um bem inferior, mas pelo menos tinha água. 
Esse será seu transporte até Jijoca. Confortável.
Parada para almoço no trajeto Fortaleza/Jeri
            Para a viagem até Jeri, eu recomendo levar água e algo para enganar o estômago, pois não tem serviço de bordo (da primeira vez, eles vendiam coisas no busão). Na ida ele para num lugar à beira da estrada, mas na volta, não. Eu tinha almoçado antes, mas cheguei com fome em Fortaleza. Também é bom ir de bexiga vazia, pois a tal jardineira sacode tanto...


EDIT: Agora, na ida, eles param num restaurante em Acaraú (algo assim). Comida bem sem gosto, tipo ponto de parada da CVC mesmo, porém é o que tem e ajuda a suportar a viagem. Na volta, a única chance de comer é o no posto em Jijoca, onde pega-se o ônibus para Fortaleza.

A incômoda, porém necessária, jardineira.
          
A jardineira não existe mais. Agora o trajeto Jijoca/Jeri é nessas caminhonetes.
 Saindo de Fortaleza, são umas cinco horas até Jijoca, com apenas essa parada que eu mencionei acima. Uma vez lá, as malas são transferidas para a jardineira as caminhonetes e de lá mais uma hora sacolejando nas estradas de areia; faz parte da experiência, depois você até ri, mas não é nem um pouco confortável. Chegando lá, vão surgir os caras oferecendo pousada, carregador de mala, mas se você vai pro hostel e é mochileiro, não vai precisar de nada disso – mala de rodinha em Jeri é inútil.
Não tem asfalto. Mesmo.

Onde ficar
: Jeri tem uma infinidade de pousadas, afinal sobrevive do turismo. Eu sempre fico em hostel, logo dessa vez não seria diferente.
            Fiquei no Jeri Brasil – www.jeribrasil.com.br – que é filiado à HI. Dependendo da época, dá pra reservar pelo site da Federação – www.hostel.org.br – mas se for temporada, reserva direto com eles, telefone ou e-mail. Eu fiz por e-mail. Demorou um pouco para responderem, no início, mas eu insisti e acabou dando tudo certo.
            O hostel é bem localizado (se bem que lá, tudo fica perto de tudo), fica uma quadra atrás do local onde chega/sai a jardineira. Chegando, a jardineira para em frente a uma lan house, que também é onde são vendidas as passagens; basta pegar a ruazinha do lado esquerdo e chegar em frente à igreja de pedra, o hostel fica em frente à lateral direita dela, não tem como não achar.
            Nem vou entrar em detalhes sobre o hostel, basta dizer que é ótimo, limpo, armários individuais bem grandes (cabe tranquilo um mochilão dentro), ar condicionado ligado durante a noite, frigobar para guardar o que comprar na rua, cozinha disponível, WI-FI (esse só pega na recepção, não dentro do quarto), um bom café da manhã, enfim, recomendo sem medo de errar. *Leve repelente!! Vai precisar.

EDIT: Dessa vez não precisei usar repelente. O hostel mudou de administração e isso gerou uma mudança negativa. Como o transporte de retorno sai de Jeri às 15h30, antigamente eles deixavam fazer check-out do hostel mais tarde, mais próximo desse horário. Agora não deixam mais. Tem que descer as malas - eles até deixam guardar na recepção - e ficar fazendo hora. É ruim pois não dá pra ir à praia (eu pelo menos jamais conseguiria fazer uma viagem de quase sete horas, num ônibus, com o corpo molhado e cheio de areia...), você acaba perdendo o dia todo. Não gostei. Aliás, o hostel perdeu a atmosfera de hostel e parece que virou uma pousada.

Sobre Jeri: Jericoacoara é um vilarejo, não tem asfalto, toda a fiação elétrica é subterrânea, não tem postes de iluminação – a mesma é feita pelas luzes das pousadas e restaurantes – tudo isso para manter a atmosfera local. Nos últimos cinco anos, houve um crescimento no número de restaurantes, pousadas, sinal de celular, até uma pracinha foi construída. Tem Correios, mas não tem banco, nem caixa 24 horas, logo é bom levar dinheiro vivo. Eu levei uma quantia, calculando um gasto específico diário, mas fui surpreendido pela quantidade de locais que aceitam cartão! Houve dias em que não gastei sequer uma moeda, tudo no débito – até no bar da praia. Tem farmácias, mercadinhos, mas tudo pequeno. Cuide-se para não se machucar com gravidade (subir aquelas pedras pode ser perigoso), não comer nada de procedência duvidosa (acho que nem soro tem onde tomar lá) e não tomar porres homéricos (até tem um posto policial lá, mas...).

O que fazer: Existem alguns passeios disponíveis em Jeri. A cavalgada e as aulas de kite/windsurf nunca fiz. Os outros são as lagoas (Paraíso e Azul) e Tatajuba. Na primeira vez em que fui, fiz Tatajuba; dessa vez, não. Me lembro que era uma água turva e um monte de bares/restaurantes, uma bagunça só, por isso não quis voltar. Já o das lagoas, vale a pena. Ambas são lindas, mas a do Paraíso estava melhor. Talvez porque o bugueiro fez o caminho inverso, primeiro Paraíso, depois Azul; assim, disse ele, evita-se o excesso de turistas, pois a maioria faz o trajeto inverso. O passeio consiste em apreciar a paisagem e curtir um banho nas águas limpíssimas, doces e calmas das lagoas. É um dia bem proveitoso, que rende fotos ótimas, um visual impressionante. Fomos em quatro pessoas, saiu por R$ 35 cada um. Na própria recepção do hostel dá pra agendar esse passeio.

EDIT: Agora é possível ir apenas à Lagoa do Paraíso, pagando R$ 20 a ida e mais R$ 20 para voltar. Basta perambular pela rua principal que os caras já te abordam. Lotando as caminhonetes, seguem para a lagoa. Para voltar é a mesma coisa, não precisa esperar todo o seu grupo. Os motoristas ficam na entrada da lagoa abordando até lotar e aí retornam. Super prático. Só cuidar para não ficar além da conta e perder o transporte. Creio que até umas 16h30 eles ainda haja alguém por lá.

A lagoa mudou MUITO desde 2012. Hoje há uma mega estrutura com banheiro, bar, restaurante, mesas (muitas), espreguiçadeiras (essas pagas à parte) e até área VIP (R$ 100 por pessoa).
Lagoa do Paraíso
A área VIP da Lagoa do Paraíso
Lagoa Azul - Dezembro 2012
Lagoa Azul - Setembro 2017
            Pedra Furada: símbolo de Jeri, a visita à Pedra vale por isso mesmo, a visita. Claro que a formação da pedra, assim como os arredores impressiona, imaginar quanto tempo a natureza levou para esculpir tudo aquilo. Eu mesmo fui duas vezes até lá, pois não é uma caminhada longa e toda a paisagem do trajeto vale a pena. Os mais preguiçosos, contratam bugues; eu acho o fim da picada. Na maré baixa, basta caminhar pela praia – existem algum trechos onde é preciso passar sobre pedras, mas nada exaustivo – que sequer cansa; porém, é preciso tomar cuidado com a maré, pois quando ela sobe, fica muito mais difícil. Caso isso aconteça, basta subir o Serrote e voltar caminhando até a Praia da Malhada, caminhada tranquila, sem grandes esforços e com um visual que compensa. Também dá pra ir até a Pedra pelo Serrote; caminhei ele todo até chegar além da Pedra; desci na praia e voltei.
A tal Pedra Furada
            Nessas idas e vindas até a Pedra, eu achei um trechinho onde, mesmo com a maré alta, sobra um pedaço de areia, fica ao lado de uma gruta; excelente lugar. Fiquei sozinho ali, lendo, curtindo, tomando banho de mar (o qual é divino, com ondas fracas, correnteza leve e aquela temperatura...). Quem curte lugares isolados, fica a dica.
A 'minha' praia particular
            No mais, tem a praia principal, onde as áreas para prática de kite e windsurf são delimitadas, sobrando um trecho bem grande para os banhistas; ali você tem como alugar cadeiras e guarda-sol ou, ainda, ficar num dos bares/restaurantes. O mar é praticamente uma piscina, mesmo com todo aquele vento e dá pra ficar na água até o sol se por.

EDIT: Agora a praia principal tem barracas e cadeiras, cobram R$ 5 a hora. Como a praia estava cheia de sargaço, ali não era um bom local para ficar. Além disso, os turistas descobriram Jeri, então o lugar fica cheio de farofa. Povo barulhento, bêbado, com aquelas caixas de som disputando quem toca mais alto. Um horror. Jeri perdeu o brilho nessa parte. A sorte é que esse povo é tão preguiçoso que nem chegam na praia da Malhada, a qual continua agradável.

            Claro que, além da Pedra Furada, outro marco de Jeri e a Duna do Pôr do Sol. Clássico. No fim do dia – recomendo lá por volta das 17h00 – o povo todo sobe a duna para apreciar o fim do dia. Um visual incrível, com a junção da duna, do mar, do sol e dos praticantes de kitesurf. Só não subi todos os dias, pois também é legal ver o sol sumir sentado numa das mesas dos bares da orla, tomando um cervejinha e ouvindo uma música. Dá pra revezar, uma dia duna, no outro bar.
O momento mais aguardado em Jeri
            Olhando para o mar e caminhando do lado esquerdo, a praia parece não ter fim. Dá pra caminhar horas e horas sem se chegar a um ponto final. Porém, no meio do caminho, do lado oposto ao mar, existem alguns trechos com palmeiras, uma vegetação de mangue que, dependendo da maré e da época, formam lagoas. Eu descobri uma dessas, escondida atrás de uma duna (a próxima depois da do pôr do sol, bem perto do mar; as demais são afastadas da orla, não fui até elas) que me lembraram muito os Lençóis Maranhenses. Linda mesmo!

EDIT: Agora em Setembro/2017 essas lagoas estavam totalmente secas. :(
Uma grata surpresa
Eu particularmente vejo Jeri como um lugar para relaxar, curtir o dia, a natureza, não badalar. A vida noturna não é grandes coisas, mas sempre rola um forró, samba, reggae, ou mesmo banquinho e violão. Mas eu não sou de vida noturna – só saía para jantar – então vou me abster de comentar sobre isso. Quem estiver a fim de curtir, só perguntar no hostel, ou na rua mesmo, que logo já indicam o que tem pra fazer durante a noite.

EDIT: Como disse, os turistas descobriram e invadiram Jeri, então já não é mais tão simples relaxar. Tem que achar o lugar certo...
Onde comer: existem muitos restaurantes em Jeri, para todos os gostos e bolsos. Vai de cada um garimpar e escolher o melhor custo-benefício. Mesmo assim, vou citar os quais eu fui.

- Bom de Boca: fica na rua Principal, ao lado de uma escola de kite e em frente à pizzaria Da Vinci. Almocei praticamente todos os dias, menos às segundas, pois eles fecham. Tem um cardápio variado, mas eu sempre comi os executivos mesmo; tem com bife, peixe, fígado e frango, numa média de R$ 16. Vem a refeição mais porção de arroz e feijão. O mais importante: aceita cartão!

EDIT: O restaurante continua bom, mas o PF agora custa mais de R$ 30!!

- Cantina Jeri: Esse eu recomendo com força! Fica na Rua do Forró (mesma rua onde para a jardineira). Lugar super agradável, funcionários simpáticos e um cardápio vasto. Sim, a predominância são de massas, mas mesmo assim, muitas opções. Lasanha, macarrão, nhoque, risoto, vários tipos de molhos, muito bom mesmo. Jantei todos os dias lá, sem exagero. E o suco de melão? Ótimo!

EDIT: A cantina continua ótima!!

- Pura Vida: Local bem pequeno, porém aconchegante. Um ótimo atendimento e pratos deliciosos. Todos servem bem uma pessoa. Também faz lanches e açaí, mas eu não saí de SP para comer lanche em Jeri... O preço é justo, embora não seja econômico, aquele precinho mochileiro.

- Bistrô Caiçara: O melhor restaurante de Jeri. Fica sobre uma loja de artesanato na rua principal. Se conseguir uma mesa na beirada, vai ter uma vista de toda a movimentação da rua lá embaixo. Atendimento impecável e comida perfeita. Prove o camarão no abacaxi. O chef vem à mesa para perguntar se tudo estava bom. Também não é preço de mochileiro - o tempo passa e a gente começa a valorizar o conforto e os prazeres da boa mesa - mas eu acho que vale cada centavo. Uma delícia!

Onde beber: Sim, disse que não sou de balada, mas isso não quer dizer que não aprecie uma cerveja na beira da praia. Jeri tem alguns bares/restaurantes assim, mas só fui em dois, pois eram os melhores localizados, com vista perfeita para toda a praia e para a duna, e outro lá era de acesso exclusivo aos hóspedes... Nem é preciso explicar muito, pois bar é bar, mas a diferença básica entre o Capitão Thomaz e o Bar do Alexandre (os dois que frequentei) é que o do Alexandre tem uma atmosfera melhor, mais espaçoso e também aceita cartão. Enfim, aí vai do freguês. Um fica do lado do outro. Vai nos dois e escolhe o melhor, pronto.

EDIT: Agora existe também o "Dumundu". O mais barato e o melhor. Ótima vista, atendimento ok, e o melhor camarão alho e óleo que já provei na vida. Todos os dias vimos o por do sol dali, nada de duna.
            Já mencionei no início, mas vou reforçar: se possível, se programe para dormir uma noite em Fortaleza antes de ir pra Jeri e outra antes de voltar pra casa (ao menos que more no Nordeste, claro). Eu decidi vir embora direto de Jeri pra São Paulo; me arrependi amargamente. Foram mais de vinte horas na estrada! Até tem um voo da Gol que sai de Fortaleza às 23h30 – saindo de Jeri às 15h00, a estimativa é estar no aeroporto às 21h30 – o que permite embarcar logo, porém, como aconteceu com um conhecido meu, a jardineira pode atolar, o ônibus quebrar e, nesse caso, qualquer atraso pode por tudo a perder. Enfim, apenas uma opinião. Agora, claro que se houver mais tempo e puder conhecer Fortaleza, melhor.

          Bem, acho que é isso. As informações mais importantes estão aí. Caso você que está lendo – obrigado, inclusive – quiser perguntar mais alguma coisa, fique à vontade. MSN nem uso, mas pode me add no Facebook por esse mesmo e-mail: jackventrue@hotmail.com

              E que Jeri faça tão bem para você quanto fez pra mim!